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Acará - açu

Astronotus ocellatus  (Agassiz, 1831)

Astronotus ocellatus

(Agassiz, 1831)

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Família: Cichlidae

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Nomes Populares: Carauaçu, Oscar,
Apaiari.

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Tamanho: Porte médio, pode alcançar até 40 cm.

Biologia
  São peixes onívoros, com forte tendência a carnívoros. Sua alimentação baseia-se em pequenos peixes, insetos, crustáceos, frutos e sementes. Não são peixes migratórios.
  Atingem a maturidade sexual por volta de 10 a 12 meses e desovam cerca de três vezes por ano, com aproximadamente 1.500 a 2.000 ovos por desova. Formam casais na época da reprodução e procuram lugares em meio às pedras para proteger a prole.

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Morfologia

  Apresentam manchas escuras verticais e irregulares no corpo e uma grande mancha ocelar na parte superior do pedúnculo da nadadeira caudal. Os ocelos são escuros na região central e alaranjados ao redor. Às vezes apresentam coloração avermelhada nos flancos e no ventre.

 

Habitat
  O Acará-açu habita lagos de várzea e lagoas marginais, se adapta às águas paradas e rasas. E uma espécie de fundo e meia água (bentopelágica), de água doce e de clima tropical. Faixa ótima de temperatura de 22 a 25º C e pH de 6,0 a 8,0.

Astronotus ocellatus  (Agassiz, 1831)

Distribuição geográfica

  Ocorre na América do Sul, nos países: Brasil, Argentina, Colômbia e Peru. No Brasil, é encontrado na bacia Amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata.

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Potencial para cultivo
  É uma espécie muito saborosa, frequente nos locais de venda, sendo apreciada como alimento. Esta espécie também possui potencial no aquarismo, pois é muito apreciada por conta da exuberância de suas cores e por ser um peixe dócil. Já há cultivos da mesma em açudes do Nordeste.
  É
considerado o maior dos acarás brasileiros. Conhecido pela impressionante inteligência, quando em aquário, é capaz de reconhecer seu tratador e capturar comida na mão ou até mesmo saltar do aquário para apanhá-la. Também costuma deixar que façam carícias em seu dorso.

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